sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Dia do Folclore

O folclore é o modo que um povo tem para compreender o mundo em que vive. Conhecendo o folclore de um país, podemos compreender o seu povo. E assim conhecemos, ao mesmo tempo, parte de sua História. Mas para que um certo costume seja realmente considerado folclore, dizem os estudiosos que é preciso que este seja praticado por um grande número de pessoas e que também tenha origem anônima.
Qual a origem da palavra "folclore"? A palavra surgiu a partir de dois vocábulos saxônicos antigos. "Folk", em inglês, significa "povo". E "lore", conhecimento. Assim, folk + lore (folklore) quer dizer ''conhecimento popular''.




Seres Folclóricos de Araxá



Tigrão: Ele vive no centro de Araxá, achando que é guarda de trânsito, apitando, com placas de sinalização nas mãos e atrapalhando a locomoção dos veículos. Não gosta que chame de Tigrão, fica bravo e arruma um xingamento. O melhor foi quando o Bonde do Tigrão lançou aquela música, “Quer dançar, quer dançar, o tigrão vai te ensinar”.
Ele se sentia, eu mesma passava na rua e cantava. Certamente pensava que a música foi feita em sua homenagem. Tsiiii...
Percebi que ele adoooora uma loira. Se tiver alguma encalhada, sem opção nenhuma e quiser se candidatar, mande seu currículo com foto para HRH. Que podemos organizar um “Vai dar namoro com o Tigrão”.

Frangão: É um homem simples, que vive andando com um carrinho de pedreiro com suas ferramentas de trabalho, inclusive sua foice que atira nas pessoas que o chamam de “Frangão”, apelido dado devido ele usar calças pequenas, “pegando frango”.
pentelhei ele muitoooooo, era o máximo gritar: “Ohhhhh Frangão”!
E sair correndo dele. Ele ficava com muita raiva e começava a jogar a foice e dizer que iria ao cemitério fazer uma macumba pra quem mexia com ele. Ele mora no bairro Alvorada, mas pode ser visto em vários bairros. O dia que mais ri, foi quando eu estudava na “Escola Estadual Loren Rios Feres” e estava na hora da saída, aquela aglomeração de alunos, e o Frangão passou. Não deu outra, um engraçadinho gritou: “Ohhhhh Frangãooooo”!!!! Era moleque pra todo quanto lado correndo.
Melhor eram os que tinham medo, vai ter gente tremendo as pernas e chorando de medo!!!! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...

Cadeinha (in memória): Era uma velhinha que tinha medo de ir para cadeia. Quando alguém fazia o sinal do xilindró com as mãos para ela, podia correr, mas correr muito!!!!
Ohhhhveinha” que corria, viu!!! Ela jogava pedras e xingava. Pentelhei muito ela na época que fazia o pré primário em uma escola que não existe mais no "planeta dos macacos".

Dinho Minhocão (in memória): Também morava no bairro Alvorada (genteeeee, lá tem muitos doidos, deve ser por isso que não sou muito normal, depois que mudei do meu querido bairro "Planeta dos Macacos").
Era só gritar “Dinho Minhocão” para ele disparar a correr atrás de você. O pior era que ele gravava os fisionomia, era meio perigoso. Eu vivia preocupada dele me pegar despercebida! Kkkkkkkkkkkkkkkk...

Vandona: Uma senhora que mora no centro, que odeia ser chamada pelo aumentativo do seu nome. Ela corre atrás de você e diz que vai chamar a polícia e contar tudo para sua mãe. Passei um aperto danado com essa mulher se lembrou de mim e das minhas amigas. Ela sempre ficava na porta da “Escola Estadual Delfim Moreira” esperando o pessoal sair. Aconteceu uma vez, que ela quase me pegou e mais uma. Ufaaaaa!!! Foi um aperto!!!!

João Bobo: Hoje ele está no asilo São Vicente, eu morria de medo dele. Nem precisava mexer, ele já corria atrás, principalmente das mulheres. A risada dele era o que mais me dava medo: HAHAHAHAHAHAHA!!! Em tom bem alto. Ele era meio tarado, passava longe dele.

Japonês: é um cara engraçado e gente boa. Ele jura que fala chinês e japonês. Eu vivia parando ele e pedindo para falar em japonês ou chinês. Engraçadíssimo.

Nicinha: Essa é louca de pedra! Certa vez, estava esperando o ônibus na Rodoviária Velha, ainda era época que tinha um mercado no lugar da lanchonete Santana. Ela saiu correndo atrás das pessoas com uma faca na mão, sem motivos nenhum, ficava rodeando uma prateleira de maçãs atrás de uma menina, pegou uma maçã e foi embora. Ela é agressiva com as pessoas, sem motivo nenhum.
Ela já correu atrás de mim e mais 2, no bairro Santo Antonio. E desta vez, não havia mexido com ela.

Turma dos “Abelhas”: Quem não lembra dessa gang? Todo mundo tinha medo dela.
Viviam aterrorizando nossa cidade. Quem nunca ouviu? ”Vou chamar a turma dos “Abelhas” pra você”. Uiiiii que meda!

Terezão: Mais uma mulher que odeia que a chamem pelo aumentativo do seu nome. É uma “velha perua chiquentérrima” que reside no centro. Ela fica muito brava quando alguém grita: “Ohhhhh Terezão!”

Marcinho Motorista: Marcinho, menino gente boa esse, viu! Vive me dando carona em seu “Astra preto.” Sem contar quando ele vai de ônibus na cantina da faculdade e leva todo mundo pra sala no seu “buzão.” Adoro, os sons das derrapadas, o barulho da porta do ônibus abrindo, em dias de chuva o do limpador de vidros e o do motor. Ele sempre bem arrumado com seu uniforme de Vera Cruz.
Ohhhhh Seu “João da Vera Cruz”, dá um emprego para nosso amigo aí de motorista!

Rom rom (in memória): Era um homem que andava pelas ruas, quando você chamava de “Rom rom” ele corria atrás do pessoal com um estilingue, jogando pedra.

As "Migas": Quem é que nunca passou na rua “Presidente Olegário Marciel” e ouviu: “ Oi miga(o)! Auhuahuahuauahauhau...
Já comprei muito ingressos delas, mas ficou pra história o: "Oi miga"! Tosco!!!!

Zoim: Esse é outro! Todo mundo conhece, gente boa ele. Mas ele é meio safadinho, há alguns dias foi expulso do “Mr. Shows” porque estava passando as mãos nas pernas da vocalista da “Gatalógica”! Safadinho ele.

: Menina gente boa, que não tem vergonha de soltar seus gases e arrotos em público. Sua risada dá pra ouvir de longe. Sem contar seus famosos bordões: “O sangue de Jesus tem o poder”, “Não me esfola, no ralador”, “Sou uma Diva” e assim por diante.
Fora suas gírias para falar de homens: “Tonhão”= homem gostoso e “Fibrinha” = menino mais novo que é gato.




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Eu não poderia deixar de fazer uma singela homenagem aos nossos seres folclóricos araxaenses. Quando pirralha, como condiz o meu próprio apelido era uma “Menina Sapeca” e vivia nas ruas pentelhando os “doidinhos” de Araxá (Ganso).
Já passei por muito sufoco! Corria demais de doido! Hihihi...
Têm alguns que todos da cidade certamente lembram e outros que não são tão famosos. Deixei aqui alguns dos nossos seres folclóricos! Se vocês conhecerem algum que não estão na minha listinha, por favor, me comunique!!!

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